E, por fim, mas não menos importante uma, linda declaração que eu fiz para o amor da minha vida e, além de ter dedicado a ele, dediquei ao amor mais puro que já vi, o de Caerwin Emily.
Qual o limite de um amor?
Será a vida ou a morte?
Até onde iríamos por ele?
Onde fica esse horizonte?
Tente tocar as estrelas,
Pode senti-las em seus dedos?
Busque o final do arco-íris,
Pode se deitar em sua sombra?
Seria capaz de mergulhar
E tocar o solo
Do mais profundo oceano
E conseguiria voltar?
Deite-se no melhor vale
E pegue uma nuvem,
No azul deste céu,
Sem se erguer deste solo.
O limite do amor
Reside no horizonte
Visto da mais alta montanha
Do seu coração.
Não pode ser tocado,
Nem alcançado.
Está sempre mais distante
Para ter espaço para crescer ainda mais.
Não pode ser buscado,
Nem guardado.
É o fundo do oceano.
Você encontra, mas não tem retorno.
Chega até você por acaso
Junto com aquele pedacinho
Que faltava no seu ser,
Sua alma-gêmea.
Só pode ser sentido
Pode aqueles que são puros
E que não tem medo
De tentar sempre uma vez mais.
É vida que corre sempre
Pedindo mais espaço.
O amor não habita o coração
Seria restrito demais para ele.
O amor habita tudo
Em torno dos amantes.
Todos os espaços
Que ele suponha necessário.
É como uma criança
Que precisa de cuidados
Para crescer saudável
E estar sempre por perto.
Sentimento ímpar,
Que necessita de um par
Para compartilhá-lo,
Seja ele de qualquer tipo.
É o que nos conforta
Quando as mágoas aparecem.
Que nos protege
Quando a dor quer entrar.
Não existem barreiras
Que ele não possa derrubar,
Nem limites
Que o possam conter.