Eu não sou um Vampiro...

Lakasta...Helena Lakasta Seu filho da Puta!...

Essas foram as palavras da necromante ao esmigalhar a cabeça do infeliz vampiro a sua frente.
Ela estava perseguindo aquele Giovanni ha muitos meses, e finalmente, o safado havia dado a ela uma chance.
Ela entrou naquele restaurante granfino..cheio de mulheres bem vestidas e homens elegantes. Claro que suas roupas chamavam a atenção, pois não tinham nada a ver com o lugar.
Logo que ela viu o zumbi entrando no banheiro masculino, ela soube que a hora era aquela.
Depois de alguns anos nessa vida, ela se lembra dos tempos que levar mortos de um lado para o outro era sua profissão. E ela gosta disso. Os mortos não reclamam dos buracos na estrada, não ficam cantando você e muito menos querem ficar contando os problemas da família...e mesmo se quisessem, acho que de dentro de um caixão ia ser dificil escutar a voz de algum deles...
é..mas ela estva errada.
Numa bela manhã chuvosa em Atenas, ela descobriu que os mortos são os seres mais chatos, irritantes e desagradaveis que existem. Quando eles começam a falar, gritar, chorar, se lamuriar, você é obrigado a ouvir, quer queira ou não.
Desde que ela descobriu seu "Dom", que era uma desperta, e que via a realidade como ela realmente é..e que era uma escolhida dos espiritos, como aquela vidente havia dito...ela desejava ter nascido cega e burra. Mas não, ela tinha que ser, boa...
a unica coisa que a agradou nessa historia toda foi o nome: "Oradores dos Sonhos"...soava imponente...
Desde esse dia, a morte ficou cada vez mais perto...tão perto que ela as vezes tem duvida se está viva ou morta...ou os dois. A unica coisa que ela sabe é que as vezes os mortos exageram...e é nesse momento que ela entra em ação.

Merda...esse vampirinho meia boca tinha mais de cem anos??? Puta que pariu!! que cara escroto!! sujou toda a minha roupa com esse pó fedido!!!
...bom...pelomenos ele foi pro inferno.